A Prefeitura de Macau anunciou fechou o Mercado Público, nesta terça-feira (24), e suspender a feira livre do próximo sábado, 28. “Essas medidas não foram avaliadas com a presença de comerciantes e representantes da prefeitura”, reclama o presidente da CDL e vice-prefeito, Rodrigo Aladim.

“A câmaras de comércio do país estão preocupadas e discutem o assunto por vídeos conferências. Hoje todo mundo tem um celular com internet, o prefeito pode adotar o mesmo modelo e abrir essa discussão para ouvir quem trabalha, quem produz e quem paga imposto. Se o comércio e o setor de serviços pararem, a prefeitura também vai perder receitas”, alertou.

Empresário, Aladim acredita que a prefeitura pode obedecer o decreto estadual Nº 29.541, que sugere o ordenamento das feiras livres, planejando um novo modelo de organização da feira, enquanto durar esse estado de pandemia. Quanto ao acesso ao mercado, o empresário também defende que a prefeitura ao invés de fechar, reordene e controle o fluxo de clientes.

Se a prefeitura não tem pessoal para isso, contrate e pague em regime emergencial para garantir o cosumo à população, o emprego do trabalhador e o sustento do feirante e comerciante pai de família que não tem de quem se socorrer.

O vice-prefeito disse acreditar que na equipe do prefeito tenha pessoas capazes de pensar e reordenar o funcionamento desses espaços, sugerindo, por exemplo, a transferência da feira temporariamente para as área externas do Complexo João Penha Filho, com distanciamento das bancas, separação por alas de produtos e principalmente o controle do acesso e do fluxo de clientes.

“Tem que se buscar um plano b, caso esse estado de pandemia se mantenha. A população e o comércio não podem ser penalizados por falta de gestão de uma crise que vai passar e se Deus quiser estaremos vivos e mais solidários para contar uma nova história”, concluiu.