Um impasse que ameaçava travar o funcionamento do Legislativo de Guamaré e comprometer votações essenciais para a cidade foi solucionado com um gesto de coragem do vereador Márcio de João Pedro. A estratégia de obstrução adotada por parte da oposição vinha esvaziando sessões e atrasando debates importantes, entre eles, a análise do Orçamento Municipal 2026, documento vital para o planejamento das ações administrativas do próximo ano.

Mas, na tarde desta terça-feira, 09 de dezembro, um gesto isolado alterou o rumo da história recente da Casa. Mesmo integrando o bloco oposicionista, o vereador Márcio de João Pedro optou por não aderir ao boicote dos colegas de bancada. A presença de Márcio assegurou o quórum necessário e permitiu que a última sessão do ano legislativo ocorresse.

Ao apresentar seu voto, Márcio foi categórico: discordar é legítimo, debater é necessário, mas impedir o funcionamento da Câmara não é compatível com o papel institucional do vereador. Para ele, a democracia não se sustenta na interrupção de processos, mas na convivência entre divergências, ideias opostas e decisões tomadas de forma transparente e coletiva.

“Discordar faz parte, mas impedir a votação de matérias essenciais não contribui para o avanço da cidade”, destacou o vereador no plenário, defendendo que o Parlamento deve ser um espaço de diálogo e responsabilidade, e não de paralisação.

O gesto de Márcio foi decisivo. Ao garantir a continuidade dos trabalhos, ele evitou prejuízos ao calendário legislativo e assegurou que o Orçamento 2026 fosse apreciado dentro do prazo. Sua atitude também reforçou um ponto crucial: o mandato parlamentar deve estar acima de estratégias momentâneas e, sobretudo, alinhado aos interesses da população.

Com o quórum restabelecido, a sessão foi concluída e a Câmara encerrou o ano com as principais pautas votadas, preservando a normalidade institucional e reafirmando que a democracia se constrói com presença, participação e coragem para decidir.