Na sessão ordinária da Câmara Municipal na segunda-feira, 08, a vereadora Fátima Jácome (PMDB) usou a tribuna para falar sobre o possível “problema” entre a empresa Salinor e os moradores do Porto da Pescaria, que estariam sendo prejudicados com as constantes colheitas de sal.

Leia na integra o discurso da vereadora.

Eis…

“Fiquei preocupada quando o amigo vereador Dércio Cabral falou do possível problema que estaria acontecendo entre a Salinor e os moradores do Porto da Pescaria. E como sou conhecedora da grande preocupação da Salinor com o meio ambiente e a população de Macau. Mas, realmente reconheço que existiram problemas ali, e hoje não existem mais. Não estou aqui como advogada da Salinor, mas, meu marido é funcionário da Salinor há 28 anos, e de ouvir todos os dias ele falar do seu trabalho, eu tive a curiosidade de procurar e ir a fundo saber o que de fato estava acontecendo. Procurei o superintendente da empresa, Dr. Ênio Costa, sendo bem recebida, que me esclareceu alguns pontos. Dr. Ênio disse que, realmente aconteceu uma manifestação por parte dos moradores, que se achavam prejudicados pela luminosidade dos cristalizadores, e diante do apelo dos moradores, o Ministério Público solicitou que fosse feito um laudo médico e um laudo pelo IDEMA. Os laudos foram feitos, e tive a oportunidade de ver, e estava constatado que o médico do trabalho dizia que não existia nenhum problema com aqueles cristalizadores. Macau é uma cidade produtora de sal, em nossa volta, o sal é presente. O laudo do IDEMA, atestou que a empresa poderia continuar com a colheita, pois não estava afetando meio ambiente. A Salinor por sua vez, em parceria com a Secretária de Planejamento Municipal, Jôsy, Ministério Público, Prefeitura e os moradores, formaram uma comitiva, e visitaram as residências, e após a visitação, assinaram um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta, em 13 de março de 2013, que até 30 de março de 2018, os cristalizadores irão permanecer naquela localidade, mas, com alguns itens a serem cumpridos pela Salinor como; fica proibida a empresa de colher sal durante a noite, o que acontece apenas duas vezes no ano durante o dia, e quem se sentir prejudicado, pode procurar os seus direitos, ou até mesmo o MP. Não estou aqui como advogada ou representante da empresa, eu apenas procurei Entender o caso que estava acontecendo ali. A Salinor gera mais de 400 empregos diretos na nossa cidade, oferecendo aos seus funcionários, plano de saúde com assistência médica nos melhores hospitais de Natal e Mossoró, cesta básica, moradia, escola e todos os direitos trabalhistas. E convivendo ali há 28 anos, criei meus filhos correndo dentro das salinas, e até hoje graças a Deus, estamos saudáveis. Eu conheço o respeito de todos que fazem a direção da Salinor, do superintendente Dr. Ênio Costa, do meu amigo particular Airton Torres, do presidente da empresa, Dr. Alcides, um homem simples, que mensalmente vem a Macau, gosta da nossa terra, então acredito que jamais a Salinor iria querer prejudicar a saúde dos nossos munícipes.” Finalizou a vereadora.

Foto: Jailton Silva