Por Aluísio Viana

O município de Macau tem passado por apuros nas últimas décadas e como consequência, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, a população vem diminuindo. Reflexo que o município não atende as necessidades da população que busca outros centros mais desenvolvidos.

O processo eleitoral se aproxima e com ele vários postulantes ao Palácio João Melo, sede do Poder Executivo de Macau, se colocam com o propósito de solucionar os inúmeros problemas crassos que afetam o município.

Talvez muitos acreditem que as eleições em Macau já estejam definidas, engana-se quem esteja com essa crença. Pelo contrário, as articulações e conchavos começaram agora e se estenderão até o prazo final para as homologações das candidaturas. Surpresas ocorrerão nos próximos meses nesse complexo “tabuleiro de xadrez” que é a política de Macau.

Se a atual gestão está desgastada politicamente ainda não é parâmetro para subestimá-la, vez que as possíveis divisões de candidaturas podem beneficiar o atual gestor. Já a oposição goza do privilégio de estar de mãos dadas, não se sabe até quando.

Neste campo minado da política de Macau pautada pelo jogo de interesse, principalmente por parte de alguns, há sempre uma “granada” no caminho preste a explodir, resta saber quem será desta vez que exercerá o papel do Judas Iscariotes.

Não se ganha e não se perde eleições antes que elas se realizem. Quanto as sondagens por meio de pesquisas eleitorais, elas retratam o momento em que foram realizadas as consultas. No entanto, mostram uma tendência e não o resultado das eleições.