A geração de energia eólica no Brasil cresceu 111% em março de 2015 em comparação com março do ano passado. Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 23º de março registram a geração de 1.619 megawatts médios.

As hidrelétricas e pequenas centrais hidrelétricas – PCHs, por sua vez, produziram 46.428 MW médios, com queda de 3,67% em relação a 2014. A geração hídrica representou 72,77% da produção total de energia no país em março/2015, índice 2,1 pontos percentuais menores que o registrado no ano passado.

Os números constam da mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.

De acordo com o boletim, nos primeiros 23 dias de março houve redução no consumo (-1,9%) e na geração (-0,9%) de energia elétrica do país, na comparação com o mesmo mês de 2014.

Dentre os segmentos industriais, os setores de extração de minerais metálicos (12,2%) e telecomunicações (9,5%) foram os que registraram as maiores elevações do consumo frente a março do ano passado. Os setores com menor consumo foram os de saneamento (-20,3%), bebidas (-20,2%), e veículos (-16,3%).

O Rio Grande do Norte lidera com 70 parques em operação, o estado do Rio Grande do Norte lidera a geração de energia eólica no país. De acordo com o governo estadual, 31 parques estão em construção e mais 67 já têm autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O estado cadastrou nada menos que 132 projetos voltados para a produção de energia elétrica, de um total de 521 projetos nacionais inscritos na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia, para um leilão A-3 a ser realizado no dia 24 de julho. Um leilão A-3 é um tipo de processo em que os empreendimentos vencedores devem entrar em operação no prazo de três anos, a partir da assinatura do contrato.